Reconhecendo que estrangeiros têm buscado informações sobre os riscos de contrair o zika vírus no Brasil, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) divulgaram ações preventivas e medidas para a redução do mosquito Aedes aegypti. Também de acordo com a OMS, os eventos que serão sediados no País poderão ocorrer normalmente, sem restrições, pois o cancelamento ou a mudança de sede das atividades não trariam significativos resultados quanto à propagação internacional do vírus da zika.

No segundo semestre de 2016, o Brasil receberá visitantes do mundo inteiro em grandes eventos internacionais como os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, que ocorrerão no Rio de Janeiro de 5 de agosto a 18 de setembro, e o Congresso da Federação Mundial dos Colleges e Politécnicos (WFCP, na sigla em inglês), a ser realizado de 23 a 25 de setembro, em Vitória (ES).

As orientações aos visitantes incluem precauções como consultar profissionais da saúde antes da viagem, escolher acomodações com ar-condicionado, evitar locais que não possuam água encanada e saneamento básico, usar repelente e roupas que cubram a maior parte do corpo. Grávidas são aconselhadas a não viajar para áreas de risco, já que foi comprovado cientificamente que o vírus causa microcefalia (malformação do cérebro) em bebês nascidos de mulheres infectadas durante a gravidez. O zika também é transmitido pela relação sexual.

Para prevenir o alastramento do vírus e a proliferação do mosquito Aedes aegypti, também transmissor de doenças como dengue e febre chikungunya, a OMS e a OPAS estão fornecendo aconselhamento em saúde pública ao Governo do Brasil e continuarão monitorando a transmissão e os riscos do zika vírus no País, oferecendo atualizações sobre riscos e intervenções preventivas.

Acesse aqui a declaração da OMS.

Fonte: Organização Mundial da Saúde (OMS) Brasil e Ministério da Saúde – adaptada