Para concluir a série de discussões sobre o papel do Jovem na Educação Profissional no Século XXI, o último dia do International Youth Camp tratou de como colocar em prática as reflexões sobre sustentabilidade, empreendedorismo, liderança e inclusão social, para que os jovens possam assumir um compromisso pessoal com esses valores. No dia que antecedeu a abertura do Congresso da Federação Mundial dos Colleges e Politécnicos (WFCP), quinta-feira (22), os youth campers estiveram no Campus Serra, do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), localizado na Região Metropolitana de Vitória.
Os visitantes foram recebidos pelo diretor-geral do campus, José Geraldo Orlandi, que falou sobre a atuação do Ifes na formação de pessoas e sua contribuição para o desenvolvimento do estado do Espírito Santo e do País. Durante o bate-papo, os visitantes demonstraram interesse na possibilidade de intercâmbio de alunos entre as instituições da rede federal brasileira e também internacionais.
Os professores Rodrigo Calhau e Paulo Sérgio dos Santos Junior apresentaram o Laboratório de Educação em Desenvolvimento de Soluções (Leds) do campus, um espaço experimental, tal como uma empresa de desenvolvimento de sistemas, para aproximar a teoria e prática na resolução de problemas demandados pela comunidade. Dois exemplos de projetos são o Sipac sistema para a organização e disponibilização de séries históricas de dados da produção agropecuária do estado do Espírito Santo; e o LifeBOX, um sistema de transporte e monitoramento georreferenciado de órgãos para transplante.
Os youth campers também puderam iniciar em grupos a elaboração de projetos, aprendendo sobre a ferramenta Canvas, articulando suas diferentes habilidades e formações para criar soluções aplicáveis em suas comunidades. Também conversaram com Henri Suzuki, sócio diretor da Axonal Consultoria Tecnológica, sobre patentes, direitos autorais e inovação.
“As atividades de hoje fecharam ciclo completo para compreensão de que nós, jovens de diferentes países, podemos trabalhar juntos como um só para criar mudança social em nível internacional. Com o fim do acampamento, podemos ver que não importa quem você é, qual o seu gênero, etnia, curso, experiência, mas que você pode ser um agente de mudança ativa para beneficiar a sociedade”, concluiu William Sandy, aluno do curso de Serviço Social do Nicola Valley Institute of Technology, do Canadá.